Bandidos invadem instituto de pesquisa e furtam 480 testes rápidos de Covid em Teresina

O arrombamento ocorreu na madrugada do último dia (29) e está sendo investigado pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
créditos: cidadeverde.com

 

Criminosos invadiram o Instituto Piauiense de Opinião Pública (Amostragem) em Teresina e furtaram 480 testes rápidos que seriam usados em pesquisas domiciliares para estimar os casos de Covid-19 no Piauí. O arrombamento ocorreu na madrugada do último dia (29) e está sendo investigado pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

Para ter acesso ao local, os bandidos fizeram um buraco no muro e entraram pela janela.

Segundo João Batista Mendes Teles, diretor do Instituto Amostragem, apesar da grande quantidade de testes rápidos furtados, não houve descontinuidade no trabalho das equipes que estão em campo fazendo o rastreamento em 11 municípios piauienses dos casos de Covid-19. O Instituto Amostragem atua em parceria com o Governo do Estado nas cidades de Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Teresina, Floriano, Valença, Oeiras, Picos, São Raimundo Nonato, Corrente e Uruçuí.

"Registrei o caso no 6º Distrito Policial, pedi perícia e o Greco ficará com a investigação. Não interrompeu o trabalho das equipes, pois essas já tinham saído para os municípios onde estão sendo feitos os testes", disse Teles.

O coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, conta que o caso está em investigação e denúncias da venda dos testes rápidos furtados devem ser repassadas através do 86 99991-0455 com garantia de sigilo.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), mas não obteve retorno.

O Instituto Amostragem está com 64 pesquisadores e 64 profissionais de saúde nos municípios para identificar a taxa de infecção pelo novo coronavírus, diminuindo assim, a subnotificação dos casos, no sentido de mostrar uma realidade mais aproximada da situação no Piauí.

As equipes são devidamente identificadas com crachá, colete e logomarca do Amostragem, além de usarem álcool em gel e equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), luvas e máscaras. Cada pesquisador conta com um profissional de saúde, destinado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), responsável por realizar os testes rápidos nos moradores, que ficam prontos em 15 minutos.

 


 


COLUNISTA
Eudes Martins
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