Professores da UFPI produzem álcool 70% e material é doado aos hospitais públicos

Dos 700 litros produzidos até o momento, 500 litros já foram doados para hospitais e para os servidores que trabalham nos serviços essenciais da universidade.
créditos: g1.com

 

Professores dos cursos de Farmácia e Engenharia de Produção da Universidade Federal do Piauí (UFPI) estão produzindo o álcool 70%, produto que está sendo doado aos hospitais públicos do estado. Até o momento, 700 litros de álcool 70% já foi manipulado pela equipe que participa da iniciativa.
Em entrevista ao G1, a professora e integrante do comitê de gestão ao combate do coronavírus, Waleska Ferreira, explicou que o álcool foi doado pela empresa Comvap, através da Rede Pense Piauí. O produto chega à universidade com um teor alcoólico acima de 70% e, a partir disso, inicia o trabalho dos pesquisadores.

“O álcool chegou no curso de Farmácia no dia 24 de março e, partir do dia seguinte, iniciou a organização no Laboratório de Controle de Qualidade Físico-Químico de Medicamentos e Correlatos, local onde o álcool foi manipulado. A partir do dia 30, iniciou a produção do álcool 70%. Estão envolvidos no preparo do álcool professores do curso de Farmácia e Engenharia de Produção e a equipe técnica do GT Álcool, grupo que faz parte do comitê”, contou.
Dos 700 litros produzidos até o momento, 500 litros já foram doados para o Hospital Universitário (HU), Hospital da Polícia Militar (HPM) e para a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). O material também foi disponibilizado para as áreas de serviços essenciais da UFPI, como a segurança, limpeza, biotério e entre outras.

Ainda nesta semana, a equipe irá iniciar a produção do álcool em gel 70% INMP. Vão participar também do projeto a Farmácia Escola (FE) da universidade, que dispõe de laboratórios com uma estrutura necessária para a manipulação deste material.

A professora destacou que o objetivo da iniciativa é cumprir o papel social da instituição de ensino. “Neste momento de pandemia que estamos vivendo, a UFPI tem cumprido o seu papel social. Com a falta do produto no mercado e a necessidade dele nos hospitais, observou-se a utilidade do preparo do material, já que temos infraestrutura e pessoal capacitado”, afirmou.

 


 


COLUNISTA
Eudes Martins
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