Operação prende 13 policiais militares suspeitos de roubo de carga e pistolagem

Sete armas apreendidas
créditos: cidadeverde.com

Uma operação deflagrada pelas Polícias Civil e Militar cumpre nesta segunda-feira (2) mandados de busca e apreensão e de prisão contra 16 pessoas, entre eles, policiais militares e civis suspeitos de corrupção. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, informou que dos investigados, 13 são militares e até agora nove foram presos e quatros ainda estão sendo localizados.

A ação teve como objetivo desarticular a organização criminosa composta por policiais. Sete armas apreendidas, entre elas duas carabinas de pressão 5.5, pistola Beretta 7.65, revolveres calibre .38 e .12. Além de policiais civis e militares também há outros suspeitos.

Além do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), que comanda o inquérito, participaram das diligências, outras unidades especializadas da Polícia Civil e da Polícia Militar e do serviço reservado PM.

A operação faz parte do desdobramento das prisões realizadas envolvendo roubo de cargas e pistolagem.

O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, informou que os policiais civis e militares são suspeitos de roubo de carga, pistolagem e ajudar traficantes em boca de fumo.

A investigação teve início durante o roubo de carga no Maranhão que aconteceu este ano.

"A principal atuação é o roubo de carga de cigarros. Eles não registravam os roubos e vendiam a mercadoria. Todos os policiais são de Teresina, apenas um deles, que é um policial carioca que foi preso suspeito de roubar R$ 300 mil do assalto ao Banco do Nordeste e é considerado o líder da quadrilha".
De acordo com o comandante Lindomar Castilho, todos os supostos envolvidos seriam praças e atuam em unidades da capital.

“A Corregedoria está acompanhando tudo. São 13 prisões decretadas de militares e quatro ainda não foram localizados até agora, mas serão. Para nós da PM é uma situação triste, porque a PM não forma policial para ser bandido e sim para defender o povo. O juramento é no sentido de colocar até sua vida em defesa da segurança e estão ferindo de morte o compromisso que tinham com a população. Então o que nos resta agora é apurar com rigor que a lei estabelece”, afirmou o coronel Lindomar Castilho.

Uma entrevista coletiva será concedida ao meio-dia na sede da Secretaria de Segurança Pública.

 

 

 


COLUNISTA
Eudes Martins
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