Semar nega interdição em praias do Piauí por conta de manchas de óleo

A informação foi confirmada pela secretária estadual do Meio Ambiente (Semar) Sádia Castro
créditos: O Dia

É falsa a informação de que praias do litoral piauiense estão improprias ou interditas para banho devido as manchas de óleo que atingiram a região no último dia 30 de setembro. A informação foi confirmada pela secretária estadual do Meio Ambiente (Semar) Sádia Castro.
Até o momento, as manchas de óleo chegaram a seis praias do Piauí. São elas: Pedra do Sal, Coqueiro, Atalaia, Arrombado, Peito de Moça e Cajueiro da Praia. A Semar informou que intensificou equipes para ajudar investigar e limpar as manchas do desastre ambiental no Piauí.
“A Semar em parceria com as prefeituras de Parnaíba e Luís Correira, CMBIL, Capitania dos Portos, IBAMA, além das comunidades, pescadores e atletas todos estão mobilizados para fazer a limpeza da praia. Graças a Deus até o última dia 30 de setembro não foi encontrada nenhuma ocorrência de mancha nas nossas praias”, disse Sádia.

A secretária considerou “Fake News”, notícia falsa, a informação de que as praias da região estariam impróprias ou interditada para o banho.

“Não tem praias interditadas no Piauí, é Fake News. Inclusive, notícia diz que é o IBAMA que fez a interdição. O que libera ou interdita as praias é órgão gestor estadual, ou seja a Semar. Até agora não temos qualquer indicativo de interdição e nunca foi cogitada essa possibilidade porque as nossas ocorrências foram pontuais e as praias estão sendo limpas”, explicou.
Questionada sobre o registro de animais mortos em decorrências do óleo, Sádia afirmou que uma necropsia foi feita e identificou a substância em tartarugas. Contudo, segundo ela, não é possível afirmar que os animais morrem em função do óleo.

“Na praia da Pedra do Sal foram encontradas algumas tartarugas mortas e foi feita uma necropsia em três delas, sendo que em duas foram encontrados resquícios de óleo. Contudo, não podemos afirmar que a morte delas foram provadas pelo óleo ou se elas já estavam mortas e foram oleadas. Na Pedra do Sal tem um ponto de encalhe e sempre aparece animais mortos. Os estudos continuam para identificar todas essas situações”, disse.

 


 


COLUNISTA
Eudes Martins
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