Litígio entre Piauí e Ceará aguarda perícia do Exército Brasileiro

A decisão das terras tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
créditos: O Dia

Após propor uma audiência pública para discutir uma área de litígio equivalente a 3mil km² entre Piauí e Ceará, o deputado estadual Franzé Silva (PT), presidente da Comissão de Estudos Territoriais da Assembleia Legislativa do Piauí, informou na tarde desta segunda-feira (30) que o Exército Brasileiro está finalizando os preparativos para o início da perícia no território.
O parlamentar disse que atualmente o estado do Ceará conseguiu anexar em seu mapa parte do território em disputa, mas destacou que é somente Exército que vai determinar de a quem pertence as terras, que segundo ele, são ricas em energia solar, turismo e locais de jazidas de minério.

“Envolvemos diversos estudiosos que levaram documentos históricos consistentes da época da República indo até a época imperial. Saímos da audiência pública mais do que convencidos que a área de litígio pertence ao Piauí. Vamos acompanhar o processo de perícia do exército e apresentar os documentos que foram discutidos durante a audiência”, disse o parlamentar.

Ainda segundo o parlamentar, um café da manhã com deputados federais e senadores para discutir o assunto deve acontecer no dia 14 de outubro, em Teresina.

“Repassaremos os documentos que retiramos da audiência pública para que os deputados e senadores entrem nesta discussão. Com uma grande mobilização politica das mais diversas camadas municipal, estadual e federal queremos envolver na busca de uma Justiça, da ‘piauiensidade’, tem que entrar no sague de cada um de nós porque é inconcebível que uma coisa que tem que ser resolvida judicialmente venha ser decidida por um só dos envolvidos”, disse.

Sobre as Terras

Os municípios de Luís Correia, Cocal, Cocal dos Alves, Pedro II, São João da Fronteira, Buriti dos Montes e São Miguel do Tapuio poderão ter os seus territórios ampliados caso a perícia do Exercito Brasileiro, que deve ser realizada até o final do mês de outubro, confirme que a área de litígio pertence ao Piauí. A decisão das terras tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

 


   


COLUNISTA
Eudes Martins
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