Stênio Benevides substitui Welendal Tenório, que estava à frente dos trabalhos da PRF no Piauí desde 2016. O novo superintendente é natural de Parnaíba e ingressou na Polícia Rodoviária no ano de 1996.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as cidades de Sebastião Barros, Caldeirão Grande do Piauí e Vila Nova do Piauí tiveram a maior taxa de homicídios estimada em 2017.
créditos: G1-Piauí

Três municípios do interior do Piauí são considerados os mais violentos do estado, de acordo com Atlas da Violência, pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira (5). O levantamento apontou que as cidades de Sebastião Barros, Caldeirão Grande do Piauí e Vila Nova do Piauí tiveram a maior taxa de homicídios estimada em 2017.

Segundo o atlas, em se tratando de violência letal no estado duas mesorregiões tiveram destaque em 2017, sendo elas o Sudeste e Centro-Norte piauiense. E as cidades de Sebastião Barros, a 940 km de Teresina, Caldeirão Grande do Piauí e Vila Nova do Piauí, distantes 424 km e 364 km da capital, respectivamente, se destacaram como mais violentas.

O levantamento mostra que Sebastião Barros teve a taxa de homicídio estimada de 87,7 em 2017, sendo assim o mais violento do estado. Seguido de Caldeirão Grande do Piauí, com taxa de 70,4, e Vila Nova do Piauí, com 68,2.

O estado segue uma tendência nacional em que os índices de violência no país estão crescendo especialmente em cidades médias e pequenas. Esse aumento fez o índice nacional crescer nos últimos 20 anos, apesar da queda nas cidades grandes.

A taxa é calculada com os homicídios registrados nos municípios e também com mortes violentas com causa indeterminada, óbitos que seriam homicídios ou suicídios, ou mortes ocasionadas por acidentes, mas para os quais as autoridades e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde (MS), falharam em estabelecer a causa correta.

Esses óbitos são classificados como homicídios ocultos e entram no cálculo da taxa de homicídio estimada por 100 mil habitantes para cada município.

 


 


COLUNISTA
Eudes Martins
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