Professores da rede estadual iniciam greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (14)

Lutamos muito e vamos continuar lutando para manter a paridade”, afirmou Paulina.
créditos: cidadeverde.com

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-PI) informou que a categoria entra em greve por tempo indeterminado com início nesta sexta-feira, dia 14 de junho, data que coincide com a greve geral nacional contra a Reforma da Previdência.

O Sinte-PI busca negociação junto ao governo estadual desde novembro do ano passado. Em abril deste ano, o secretário de governo, Osmar Junior, recebeu os representantes do sindicato para apresentar uma proposta do governo que assinala, ainda não oficialmente para o reajuste em 4,17% para professores e funcionários ativos a partir de 1º de junho e o mesmo percentual de aumento para aposentados e pensionistas em setembro, caso o governo saia do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A presidente do Sinte-PI, professora Paulina Almeida, informou que a proposta não representa a categoria "Pois não iremos abrir mão do reajuste para todos e todas, ativos e aposentados. Lutamos muito e vamos continuar lutando para manter a paridade”, afirmou Paulina.

Além do reajuste para ativos e inativos, os trabalhadores em educação reivindicam mudanças de classe e de nível, segundo eles paradas há dois anos e o deferimento de aposentadorias, paradas há quatro anos, de acordo com levantamento do sindicato. A categoria ainda exige o reenquadramento dos técnicos e é contra a ADPF nº 573, do governo do Estado.

A greve inicia dia 14 de junho e segue por tempo indeterminado em todo o Piauí. O sindicato ainda não tem um indicativo de quantos professores deverão aderir ao movimento. Assembleias estão sendo realizadas no interior para aprovar a adesão ao movimento paredista.

O primeiro ato será a participação na greve geral nacional, com concentração às 8h em frente ao Palácio de Karnak.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a assessoria da Secretaria Estadual de Educação e aguarda o posicionamento da pasta.

 


 


COLUNISTA
Eudes Martins
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