Governador defende Lei de Abuso de Autoridade após conversas de Moro

O governador Wellington Dias (PT) defendeu a aprovação da chamada Lei do Abuso de Autoridade.
créditos: cidadeverde.com

O governador Wellington Dias (PT) defendeu a aprovação da chamada Lei do Abuso de Autoridade. O Líder do Executivo Estadual deu a declaração ao comentar o vazamento de suposta conversa entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da República, Dalton Dallagnol. Ele falou sobre sobre o assunto durante lançamento do Festival de Inverno de Pedro II.

Ele também pediu a apuração dos fatos. “Defendo que possamos ter a apuração, e mais do que isso, a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade. Mais do que nunca é revelada a importância sobre isso e como líder do Piauí, quero trabalhar com outros líderes no sentido do nosso país cumprir a lei e a Constituição. Para que, com isso, possamos voltar ao eixo doa a quem doer. Aquilo que foi feito errado seja corrigido para que possamos ter bons exemplos”, declarou.

Wellington afirma que as conversas mostram um possível “conluio” de autoridades na tentativa de prejudicar o ex-presidente Lula. Para ele, o conteúdo das gravações é grave.
“É claro que tem um pano de fundo que é o fato de serem gravações não autorizadas. Também revelam algo que precisamos nos preocupar e muito. Vi o próprio Papa Francisco manifestando para o mundo uma preocupação com um esquema que é perigoso para a democracia e a organização das instituições no país e no mundo. Quando você detém um conluio entre pessoas do Ministério Público e do Judiciário, pessoas de várias áreas com o objetivo de disputar o poder pelo poder, não é razoável”, afirmou.

Nesta terça-feira (11), o governador participa de reunião com governadores em Brasília. Wellington Dias se manifestou em defesa da aprovação.

“Graças à Deus vamos tratar de várias pautas. A pauta da Previdência é importante, mas destaco que não é a única. Vamos tentar analisar se conseguimos voltar ao eixo para ter um regramento nacional que sirva para a União, estados e municípios e que tenham o entendimento. Ou isso ou não se tem a quantidade de votos que se precisa. São pensamentos e opiniões distintas. É preciso um acordo para o texto. O meu campo político, defende alterações e a aprovação porque sabemos da importância do equilíbrio atuarial na previdência”, destacou.

 

 


COLUNISTA
Eudes Martins
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